Casal de Sete Lagoas e uma idosa tem intoxicação alimentar após comerem torta em BH

Um casal de Sete Lagoas e uma idosa de 78 anos foram hospitalizados em estado grave após ingerirem tortas de frango compradas em uma padaria localizada no bairro Serrano, na região da Pampulha, em Belo Horizonte. A Polícia Civil e a Vigilância Sanitária foram acionadas para investigar o caso, registrado na noite desta terça-feira (22).

A Polícia Civil e a Vigilância Sanitária vão investigar o caso – Imagem Ilustrativa – Reprodução/ Internet

De acordo com o Boletim de Ocorrência (BO), a Polícia Militar foi informada por funcionários de duas unidades hospitalares: uma em Venda Nova, na capital mineira, e outra em Sete Lagoas. As vítimas, o casal de 23 e 24 anos e a idosa, apresentavam um quadro de intoxicação após consumirem o alimento.

O relato policial aponta que o casal de Sete Lagoas estava em visita à idosa em Belo Horizonte na segunda-feira (22). Durante a estadia, eles adquiriram a torta de frango na padaria. Ao perceberem que o alimento estava impróprio para consumo, retornaram ao estabelecimento e o devolveram, sendo ressarcidos.

Já em Sete Lagoas, o casal começou a se sentir mal na madrugada de terça-feira (22) e procurou atendimento médico em um hospital da cidade. Devido à gravidade do quadro, foram imediatamente encaminhados para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI), onde permanecem entubados. A idosa também apresentou sintomas durante a manhã e foi levada para um hospital particular de Belo Horizonte, onde segue internada em estado grave.

A Polícia Militar esteve na padaria e acionou a Vigilância Sanitária e a Polícia Civil para apurar as circunstâncias do ocorrido. Em conversa com os funcionários do estabelecimento, os militares apuraram que as tortas vendidas haviam sido fabricadas no sábado (19) por um padeiro.

Os funcionários informaram ainda que as vítimas estiveram na padaria horas antes da chegada da polícia, queixando-se do sabor azedo das tortas e recebendo o valor pago de volta.

O proprietário da padaria relatou à polícia que o padeiro em questão trabalhava como ajudante temporário há apenas seis dias e que não possuía informações sobre seu endereço ou contato telefônico, uma vez que os pagamentos foram realizados em dinheiro vivo.

A Vigilância Sanitária deve realizar uma inspeção no estabelecimento na manhã desta quarta-feira (23) para coletar amostras dos alimentos e verificar as condições de higiene e manipulação. A Polícia Civil também dará início às investigações para determinar a causa da intoxicação e apurar possíveis responsabilidades.

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