Eleições 2024: BH enfrenta disputa mais acirrada desde a redemocratização
A eleição para prefeito de Belo Horizonte em 2024 é considerada a mais imprevisível desde o processo de redemocratização do Brasil. Pela primeira vez, três candidatos estão tecnicamente empatados na liderança, segundo as últimas pesquisas de intenção de voto, e competem pelas duas vagas no segundo turno.
Pesquisas recentes realizadas pelos institutos Datafolha e Itatiaia/Doxa indicam que o atual prefeito Fuad Noman (PSD) e os deputados estaduais Mauro Tramonte (Republicanos) e Bruno Engler (PL) estão praticamente empatados, dentro da margem de erro das pesquisas.
Na última sexta-feira, 4 de outubro, a pesquisa Itatiaia/Doxa mostrou que Mauro Tramonte lidera numericamente com 22,9% das intenções de voto, seguido por Bruno Engler com 21,8% e Fuad Noman com 21%. A margem de erro é de 2,67 pontos percentuais, o que coloca os três candidatos em situação de empate técnico. Já o Datafolha, em pesquisa divulgada na quinta-feira, 3 de outubro, também aponta que os três candidatos estão com 21% das intenções de voto.
Foto: Montagem / Reprodução Internet
Comparação com eleições passadas
Disputas acirradas não são novidade em Belo Horizonte. Em 1996, Célio de Castro (PSB) liderou com folga, vencendo o primeiro turno com 40,77% dos votos válidos. A segunda vaga no segundo turno foi decidida por uma margem apertada: Amilcar Martins (PSD) superou Virgílio Guimarães (PT) por cerca de 50 mil votos.
Em 1992, Patrus Ananias (PT) venceu o primeiro turno com 36,91% dos votos válidos, enquanto o segundo lugar, Maurício Campos (PL), garantiu 20,92%. Aécio Neves (PSDB), que mais tarde seria eleito governador de Minas Gerais, terminou em terceiro lugar com 15,49%, apenas 9 mil votos à frente de Sérgio Ferrara (PMDB), em uma das disputas mais apertadas da história da cidade.
com informações da Itatiaia Eleições
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