Homem é vítima de golpe em Sete Lagoas e perde mais de R$ 8 mil
Um homem de 35 anos, residente no bairro Canadá II, em Sete Lagoas, se tornou a mais recente vítima de um golpe digital elaborado, resultando em um prejuízo de R$ 8.365,99. O crime, ocorrido nos últimos dias de maio (30 e 31), utilizou a falsa promessa de liberação de valores relacionados a um processo judicial, induzindo a vítima a realizar transferências financeiras e até a contratar um empréstimo. O caso foi registrado na Delegacia de Polícia Civil de Plantão do município, nessa segunda-feira (2).
A vitima procurou a delegacia de policia – Foto: Freepik/Reprodução
A fraude teve início com um contato via WhatsApp. Uma mulher, que se identificou como advogada de um renomado escritório de advocacia de Sete Lagoas, informou ao motorista que havia valores de R$ 4.000,00 disponíveis para resgate em um processo. A partir daí, a comunicação foi intensificada com a entrada de um segundo golpista, que se apresentou como advogado do Superior Tribunal de Justiça.
Este segundo criminoso enviou um link de pagamento PIX e instruiu a vítima a copiar e colar os dados em seu aplicativo bancário. Mesmo sem possuir o valor em conta, o motorista foi persuadido a aumentar o limite do cheque especial e, posteriormente, a contratar um empréstimo no valor de R$ 3.999,99.
As transferências fraudulentas foram direcionadas a duas contas distintas: uma recebeu R$ 4.366,00 e a outra, R$ 3.999,99. Além desses montantes, os golpistas também se apropriaram de R$ 366,00 que já estavam na conta da vítima. Durante todo o processo, os criminosos mantiveram contato constante, garantindo que os procedimentos eram “normais” e que os valores seriam restituídos após a liberação da quantia judicial – promessa que nunca foi cumprida.
A vítima procurou a delegacia para registrar a ocorrência, buscando reaver os valores junto às instituições financeiras envolvidas. Ele também expressou grande preocupação com o uso indevido de seus dados pessoais, que agora estão em posse dos criminosos.
A Polícia Civil de Minas Gerais está investigando o caso, que foi classificado como invasão de dispositivo informático e estelionato consumado.
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