Lei municipal cria o conceito de “cidade esponja” em Sete Lagoas

Foi sancionado na última semana pelo executivo municipal uma normativa que cria mecanismos sustentáveis para controle de alagamentos e enchentes em Sete Lagoas, no conceito de “cidade esponja”. A proposta surgiu em cidades chinesas e começa a ser aplicada no Brasil.

Projeto na cidade de Jinhua, na China / Foto: Turenscape / divulgação

A “cidade esponja”, nesta legislação, indica modelos para captar, absorver, armazenar, limpar e reutilizar as águas pluviais para controlar enchentes. Na lei (criada a partir do projeto do vereador Caio Valace – PDT), o município deve criar formas para permeabilizar solos para completar o ciclo da água e reabastecer os lençóis freáticos e reduzir a sobrecarga dos sistemas tradicionais.

Para isso, a lei busca propor usar pavimentos mais permeáveis, a instalação de tetos-verdes (vegetações em estruturas já construídas), jardins de chuva, valas de infiltração e bueiros ecológicos.

Ideia surgiu na China

Há cerca de 10 anos, a cidade de Jinhua, na China, criou o conceito da “cidade esponja” após sofrer com as constantes inundações. A cidade de quase 5 milhões de habitantes construiu um parque alagável e repensou toda a sua infraestrutura em relação à agua. Hoje, existem 13 tipos de “cidade esponja” naquele país.

Outras cidades mundo afora possuem tecnologia semelhante, como Berlim, Nova Iorque e Copenhagem.

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