Meta publica em português diretrizes que permitem discriminação contra mulheres e LGTBQIA+ em Redes Sociais
A Meta, empresa responsável por plataformas como Facebook, Instagram e Threads, lançou recentemente a versão em português de suas novas diretrizes comunitárias. Essas diretrizes trazem mudanças significativas nas regras de conduta, permitindo que usuários façam associações entre transexualidade e homossexualidade com doenças mentais. Essa atualização foi realizada após o CEO Mark Zuckerberg anunciar alterações na moderação de conteúdo. As novas diretrizes possibilitam que discursos que utilizam terminologias específicas sobre minorias sejam veiculados, mas também criam um ambiente propício para afirmações discriminatórias. Exemplos incluem a noção de que mulheres não devem ocupar funções em áreas militares ou que homens não podem lecionar matemática por serem homens ou por sua orientação sexual.
Para aqueles que se sentirem ofendidos por conteúdos considerados pejorativos, a situação se complica. A responsabilidade pela remoção de publicações discriminatórias recairá sobre os usuários, que precisarão recorrer ao sistema judiciário, uma vez que as redes sociais não poderão ser responsabilizadas por violações a menos que haja uma ordem judicial. Além dessas mudanças, Mark Zuckerberg revelou que a Meta deixará de contar com a checagem de fatos realizada por terceiros. A nova abordagem permitirá que os próprios usuários façam as avaliações sobre a veracidade das informações, o que pode impactar a qualidade do conteúdo disponível nas plataformas.
Publicado por Sarah Paula
*Reportagem produzida com auxílio de IA