Policial que jogou homem da ponte vira réu em São Paulo

Na última terça-feira (22), a Justiça de São Paulo decidiu tornar réu o policial militar Luan Felipe Alves Pereira, acusado de um ato chocante: jogar um homem de uma ponte na zona sul da capital paulista. O incidente, que ocorreu em 2 de dezembro do ano passado, resultou na acusação de tentativa de homicídio qualificado contra o policial. Imagens capturadas por uma testemunha foram cruciais para a acusação, mostrando o momento em que o soldado levanta Marcelo Amaral, de 25 anos, e o arremessa de uma altura de quase quatro metros na região da Vila Clara. Segundo o Ministério Público, o crime foi cometido de forma que impossibilitou a defesa da vítima, que sobreviveu ao cair de joelhos, evitando danos a órgãos vitais.

Em seu depoimento, Marcelo Amaral relatou que estava pilotando uma moto quando foi abordado por policiais. Ao parar o veículo, ele começou a correr, mas foi rapidamente alcançado, agredido com um cassetete e levado até a beira da ponte. O policial teria dado a ele duas opções: pular ou ser julgado. Marcelo afirmou que tentou explicar que não era ladrão e que a moto era de sua propriedade, mas mesmo assim foi arremessado da ponte. O soldado foi indiciado tanto pela Polícia Civil quanto pela Corregedoria da PM, mas responderá ao processo em liberdade após um habeas corpus concedido pelo Tribunal de Justiça. A decisão judicial impõe que ele não exerça função pública e mantenha uma distância de pelo menos 300 metros da vítima.

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Este não é o primeiro incidente envolvendo Luan Felipe Alves Pereira. Em 2023, ele já havia sido investigado por outro caso, quando matou um homem com 12 tiros em Diadema. Naquela ocasião, o caso foi arquivado sob a alegação de legítima defesa. A atual acusação, no entanto, levanta sérias preocupações sobre a conduta do policial e a necessidade de uma investigação rigorosa para garantir justiça à vítima e à sociedade. A continuidade do processo será acompanhada de perto, com atenção especial às medidas de segurança e à integridade das partes envolvidas.

*Com informações de Valéria Luizette  

*Reportagem produzida com auxílio de IA

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