Três homicídios e dois espancamentos são registradas em presídios da Grande BH em menos de 10 dias

Em um intervalo de pouco mais de uma semana, presídios da Região Metropolitana de Belo Horizonte registraram três mortes e pelo menos duas agressões graves. A maioria das ocorrências aconteceu no Presídio Inspetor José Martinho Drumond, em Ribeirão das Neves, que concentra os casos mais recentes de violência.

A Penitenciária de Neves é uma das mais violentas do estado
crédito: Redes sociais

O episódio mais recente ocorreu neste domingo, quando Luiz Eduardo Barbosa, de 28 anos, foi encontrado ferido na Cela 9, Ala 1, do Martinho Drumond. Apesar de ainda apresentar sinais vitais quando os policiais penais chegaram, ele não resistiu aos ferimentos e morreu pouco depois.
Dois presos da mesma cela, de 25 e 28 anos, assumiram o crime, mas, ao prestarem depoimento na Delegacia de Homicídios de Ribeirão das Neves, preferiram não revelar os motivos do assassinato. A Polícia Civil segue investigando o caso.

Violência crescente

No sábado anterior, outro caso violento foi registrado na mesma ala do presídio. Após uma discussão envolvendo ofensas à mãe de um dos detentos, um preso foi agredido brutalmente por outros dois internos. Ele precisou ser levado em estado grave para o Hospital São Judas Tadeu, também em Ribeirão das Neves, onde permanece internado.

Na semana passada, outras duas mortes ocorreram em presídios da Grande BH. Na quinta-feira (3/7), um detento de 33 anos foi espancado por colegas dentro da cela, também no Martinho Drumond. Os policiais penais o encontraram caído no chão, com vários ferimentos. Encaminhado à enfermaria e, posteriormente, ao Hospital São Judas Tadeu, ele não resistiu. Os autores da agressão confessaram o crime e foram isolados.

Ceresp Gameleira

No Ceresp Gameleira, localizado na Região Oeste de Belo Horizonte, a situação também foi crítica. Na segunda-feira (30/6), um preso de 48 anos foi achado morto dentro da cela. Um outro detento, de 36 anos, confessou ser o responsável pelo homicídio.

No dia anterior (29/6), outro preso do Ceresp, de 33 anos, sofreu uma violenta agressão. Inicialmente, colegas de cela afirmaram que ele havia caído da cama, mas os hematomas e lesões identificados pelos policiais penais indicaram espancamento.
Segundo apurado, o motivo da violência seria o fato de que a vítima teria se masturbado dentro da cela e, acidentalmente, ejaculou sobre outros presos, o que gerou revolta. Ele foi levado primeiro à enfermaria do Ceresp e, depois, encaminhado ao Hospital João XXIII, em Belo Horizonte. O estado de saúde dele não foi divulgado.

com informações do Estado de Minas

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